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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

O pecado dos olhos

Deus não interfere na nossa livre vontade, nem nas decisões erradas que tomamos, mas nos avisa quanto ao seu perigo. Ele avisa, através da Sua Palavra, Dos seus servos, da nossa consciência e, finalmente, pela inteligência que nos foi dada. Cabe a cada um de nós a decisão de atentar para o Seu conselho, avaliar pela inteligência bem a cada escolha.
“…do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, mentiras etc…” (Mt. 15.11-19).
Mas a pergunta é: Como é possível chegar ao coração toda a sorte de contaminação? É simples. O coração absorve as informações enviadas pelos olhos, e da forma como as recebe, julga, decide e toma decisões. Eva “viu” que os frutos da árvore proibida eram bons para se comer e “agradáveis aos olhos”. o diabo não podia obrigá-la a consumi-los, mas usou a palavra persuasiva da mentira aproveitando sua admiração pelos frutos. Ou seja, ele estimulou a audição e a visão de Eva para que ela tomasse a atitude que ele queria.Isso foi o bastante.
Claro, não podemos colocar a visão e audição como vilões da desgraça humana. Como fazer para não permitir a corrupção do coração com pensamentos contaminantes? Fugir dos apelos malignos que o mundo sempre nos convida. O rei Davi, por exemplo, tinha tido amarga experiência com seus olhos.
Depois de ter aprendido a lição disse: “Não porei coisa injusta diante dos meus olhos.” (Salmos: 101.3). Ele bem sabia das fraquezas dos olhos e o mal que eles podem trazer para dentro do coração.
É como diz o dito popular: “o que os olhos não vêem o coração não sente.” Sabiamente Davi passou a mantê-los nas coisas de Deus, para não deixá-los corromperem o seu coração.
“Quem quiser ser feliz amanhã, terá que renunciar aos prazeres de hoje”.

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