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segunda-feira, 8 de julho de 2013

Sou livre, faço o que quiser


É impossível ter as duas coisas: livre arbítrio e um Deus que lhe protege contra você mesmo. Mas o ser humano insiste nessa loucura. Quer liberdade, fazer o que quiser. Mas na hora “H”, quando as consequências de sua liberdade desenfreada lhe sobrevêm, quer a intervenção divina.

Por isso, ao meu ver, o maior poder disponível ao ser humano não é a bomba atômica, dinheiro ou a ciência ­— e sim o poder de decisão. Esse poder é tão grande que nem Deus interfere nele.
Uma decisão na sua vida é o suficiente para mudá-la radicalmente, para melhor ou pior.
Como lidar com tamanho poder sem se machucar?
Aí é que está o paradoxo.
A melhor decisão é submeter nosso livre arbítrio à direção de Deus.
A alternativa é a certeza da autodestruição.
Pense nisso da próxima vez que disser, “Sou livre para fazer o que quiser”.

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