A música foi um refúgio para aquele momento. O rock era o meu estilo preferido. Sentia-me muito mais a vontade com as letras. Dali foi um ‘pulo’ para do mundo do rock passar para o mundo gótico.
Frequentava cemitérios. Ficava por sobre as lápides e passava tardes escrevendo, ouvindo músicas deitada ali em cima. Por diversas vezes chegava a dormir naquele ambiente. Sempre em um mundo obscuro, vazio e que não me preenchia nada. Eu achava que aquilo era mais verdadeiro. Pensava que o sentimento que as pessoas expressavam ao ir a um velório era mais verdadeiro. Tinha aversão ao sol e só usava roupas escuras – essa era a representação do meu interior.
Tinha desejo de suicídio, praticava automutilação na mão (para não deixar marcas e cicatrizar mais rápido). Na escola as pessoas me evitavam, tinham medo de mim. Criei até um blog para escrever e expressar a minha dor.
Comecei a fazer as correntes, me libertar e conversando com um pastor, ele me falou sobre o FJU. No primeiro momento eu hesitei, mas ele pediu para fazer um teste e ir a um encontro do FJU para ver se funcionaria na minha vida. Bom… funcionou. #AlguemAcreditouEmMim.
O semblante fechado, vazio e triste deu lugar a um sorriso. Uma alegria que não tinha explicação. Hoje posso afirmar que sou feliz, uma pessoa sociável (aprendi a acreditar em Deus e no ser humano) e tenho o FJU como minha família.
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