Um tiro que trouxe vida

Ele diz que foi Deus quem não deixou a bala sair da arma, mesmo depois de ter sido disparada. Na probabilidade, isso é raro de acontecer. De tão convincente, até o traficante que tentou matá-lo admitiu que havia sido um milagre. O homem puxou o gatilho, mas o mecanismo da pistola automática travou. Depois disso, ficou claro que uma força sobrenatural estava do seu lado. O tiro, que deveria matar, trouxe vida para aquele jovem.

Quem vê Igor Costa hoje, não imagina o que ele já passou durante os seus 34 anos de vida. Casado, Técnico em Segurança no Trabalho, por ironia do destino, quando era mais jovem, tudo que ele não tinha era segurança nos morros por onde vivia. “Passei por dois atentados, onde fui cercado por bandidos de uma comunidade que diziam que eu era informante e queriam me matar”, conta.

Igor chegou a frequentar desde cedo a Universal com a sua mãe. “Eu cheguei com 8 anos de idade, gostava muito de ir à igreja, frequentava a EBI, acompanhava minha mãe em vigílias, reuniões na praia, maracanã e tudo mais”, lembra. Mas isso não foi suficiente para fazê-lo ter uma vida reta diante de Deus e da sociedade.

Aos 12 anos todo o sonho que sua família vivia acabou. Seria uma fase ruim, coisa de adolescente? O pesadelo só estava começando. Aos poucos ele se envolvia com “colegas” da escola. A simples atitude de faltar aula para ir à praia passou a gerarconsequências bem maiores do que se imaginava. Pronto, mesmo sendo muito novo, começou a beber. O álcool passou a não ser o bastante, então com 14 anos experimentou pela primeira vez as drogas. Igor não soube dizerNÃO.

“Eu comecei muito cedo a me envolver com coisas erradas. Aos 14 anos experimentei maconha e logo me viciei, com 15 fui preso e, se não fosse a minha mãe, iriam me levar para aqueles abrigos de menores infratores”, conta. Arrependido? Nada disso. Aos 18 anos ele começou a usar cocaína.

Diferente da rotina da maioria dos jovens de hoje em dia, Igor só vivia em morros e favelas em busca de drogas. Foram 10 anos nessa situação. Tudo mudou quando ele soube dizer NÃO para aquelas atitudes e SIM para conhecer uma nova experiência de vida. Igor na verdade fez uma troca. Deixou de lado os“amigos” do tráfico e àqueles que só o convidavam para festas regadas a bebidas e drogas, e conheceu a galera do Força Jovem Universal. “Foi através do trabalho e da ajuda do pessoal do FJU que consegui me livrar das drogas”, conta.

Mas engana-se quem pensa que hoje em dia Igor não sobe os morros do Rio de Janeiro. Contudo, ao invés de drogas, ele através do seu testemunho, leva vida para os jovens. Igor Costa aprendeu a ser um visionário e, através do FJU, fez verdadeiros amigos e aprendeu a ser feliz de verdade!